O desafio do câncer de mama

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O desafio do câncer de mama

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Médica oncologista relata em livro o tratamento contra o câncer de mama do próprio pai a partir do ponto de vista de familiar de um paciente

Escrito em forma de diário, “Como Estamos? O desafio do câncer de mama” relata os 121 dias entre a descoberta de um caso de câncer de mama em um homem e o fim do tratamento. Quem conta a história é a Dra. Sabrina Chagas, oncologista, acostumada a dar aos pacientes e às suas famílias a notícia da doença e acompanhar os tratamentos. O homem diagnosticado com o câncer é o pai da médica, Ricardo Chagas, renomado mastologista. O relato de Dra. Sabrina, escrito a partir da troca de impressões técnicas com os médicos que assistiram seu pai e do acervo de conversas no WhatsApp com o próprio, constrói uma rede de experiências que ela agora compartilha com outros colegas que lidam diariamente com os desafios do tratamento do câncer e com pacientes e seus familiares, fragilizados emocionalmente pela doença. É a história de uma especialista que viveu o câncer sob o outro ângulo e conta como este momento pessoal contribuiu para humanizar ainda mais sua prática clínica. O projeto foi viabilizado pelo grupo francês Pierre Fabre.

Câncer de mama masculino

Publicada em 24/10/2016

O câncer de mama representa apenas 1% dos casos da doença em homens e é considerado relativamente raro. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em mulheres, é o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo, correspondendo a 25% dos novos casos da doença por ano no universo feminino. No caso dos homens, por ser pouco comum, costuma ter diagnóstico tardio pelo desconhecimento da possibilidade da doença em pacientes masculinos e a consequente falta de atenção aos sintomas. 

O sinal mais comum do câncer de mama no homem é o mesmo que na mulher: um nódulo endurecido na região mamária ou na axila que pode ou não atingir a pele e provocar uma ferida. Assim como nas mulheres, não há causas comprovadas da doença em homens, mas sabe-se que fatores hereditários podem contribuir para seu desenvolvimento. O tratamento é feito com a cirurgia de retirada do nódulo, seguida ou não por quimioterapia, hormonoterapia ou radioterapia.

Sobre a autora

Sabrina Rossi Perez Chagas , 37 anos, é médica oncologista. Formada pela Universidade Gama Filho, tem residência em clínica médica pelo Hospital Central da Aeronáutica e em Oncologia Clínica pelo Hospital Clementino Fraga Filho, da UFRJ. Fez parte da equipe do Hospital Pedro Ernesto/ UERJ. Integra o quadro de médicos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), da Oncoclínica e atende em consultório particular. 

Sobre a Pierre Fabre

O laboratório farmacêutico francês Pierre Fabre foi fundado em 1962 por Mr. Pierre Fabre, farmacêutico de Castres, no sudoeste da França. Está presente em cinco continentes e possui acordos de distribuição dos medicamentos e dermocosméticos em 130 países. A empresa conta com cerca de 13.000 colaboradores em todo o mundo, e está estruturado em três atividades complementares: produtos farmacêuticos éticos, produtos farmacêuticos de venda livre e dermocosméticos. Em 1999, foi criada a Fundação Pierre Fabre, uma organização de interesse público com o reconhecimento do governo francês. Em 2013, a fundação se tornou o maior acionista com 86% de participação no grupo. Os outros 14% estão divididos entre os funcionários e a própria empresa. Grande parte do lucro é reinvestida em pesquisa e desenvolvimentos de novos medicamentos e dermocosméticos. 
Fonte: www.ogirassol.com.br