O aproveitamento integral dos alimentos

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O aproveitamento integral dos alimentos

Para alcançarmos uma alimentação saudável, podemos utilizar partes de alimentos que normalmente são desprezadas pela população. Tal atitude é chamada de “aproveitamento integral dos alimentos”, ou seja, suas cascas, suas folhas, seus talos, suas sementes, suas raízes, suas polpas, e por aí vai.

As partes não convencionais dos alimentos possuem um rico valor nutricional, ou seja, a quantidade de vitaminas, sais minerais e proteínas concentradas podem aparecer até em quantidade maior do que na parte costumeiramente utilizada”

São alguns exemplos de partes não convencionais dos alimentos:

• Folhas de: cenoura, beterraba, batata doce, nabo, couve-flor, abóbora, mostarda, hortelã e rabanete;

• Cascas de: batata inglesa, banana, tangerina, laranja, mamão, pepino, maçã, abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga, abóbora;

• Talos de: couve-flor, brócolis e beterraba;

• Entrecascas de melancia e maracujá;

• Sementes de: abóbora, melão e jaca;

• Nata;

• Pés e pescoço de galinha;

• Tutano de boi

Você já pensou em utilizar alguma destas partes dos alimentos? Se sua resposta for não, saiba que você está deixando de levar em conta o rico valor nutricional destes alimentos, ou seja, a quantidade de vitaminas, sais minerais e proteínas que estão concentradas nas cascas e folhas e, em alguns casos, até em quantidade maior que na parte costumeiramente utilizada.

Aleksandra SaharovskyAleksandra Saharovsky é nutricionista clínica e esportiva. Graduada em nutrição pela UNIP, pós graduada em obesidade e emagrecimento e Personal Diet pela Universidade Estácio de Sá. Capacitação em atendimento em transtornos alimentares pelo AMBULIM (Hospital das Clínicas).

Fonte: Gazeta Esportiva