Mitos e verdades sobre o câncer da pele
A maioria dos casos de câncer da pele pode ser evitada com prevenção e cuidados Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), existem três tipos de câncer da pele: o Carcinoma basocelular (CBC), o Carcinoma espinocelular (CEC) e o Melanoma. O Carcinoma basocelular é o mais frequente e menos agressivo dos três, comum em pessoas de pele clara, normalmente depois dos 40 anos. O Carcinoma espinocelular atinge mais os homens, geralmente provocado pela excesso de exposição ao sol, sem protetor solar. O câncer também pode evoluir nos quadros de baixa imunidade, tabagismo, uso de drogas, exposição à radiação e agentes químicos que agridem a pele, como arsênio e o alcatrão. O melanoma é o mais agressivo e com o maior índice de mortalidade, com taxa de detecção de 25% casos, principalmente entre idosos. Se não tratado a tempo, pode se espalhar para outros órgãos. O tumor surge como uma pinta ou mancha em tons enegrecidos ou castanhos; costuma sangrar; muda de cor, tamanho e formato. O diagnóstico precoce aumenta em até 90% as chances de cura.
Áreas mais atingidas pelo câncer da pele
Os três tipos de câncer da pele normalmente se manifestam nas áreas do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto, pescoço, couro cabeludo e orelhas, onde podem ser percebidas feridas, manchas, pintas, sinais de enrugamento, perda na elasticidade e mudanças na cor da pele. No entanto, os tumores cutâneos podem surgir em outras partes do corpo, inclusive em áreas difíceis de serem vistas pela pessoa. Por isto é recomendável uma consulta ao dermatologista ao menos uma vez por ano para um exame completo.
Dicas de prevenção contra a doença
O câncer da pele é o único tipo da doença que pode ser prevenido na maioria dos casos. O uso de protetor solar, com filtro adequado a cada tipo de pele, evitar exposição ao sol das 10h às 16h, usar roupas que protejam partes descobertas do corpo, bonés e óculos escuros são medidas eficientes para a maioria das pessoas, principalmente idosos, os mais afetados pela doença.
Mitos e verdades
Câncer da pele é uma doença da terceira idade
Mito! A doença é mais frequente entre idosos, mas crianças, jovens e adultos também podem desenvolver câncer da pele. Consulte o dermatologista.
Pessoas de pele clara têm mais riscos de desenvolver a doença
Verdade! Indivíduos de pele clara têm menos melanina, pigmento que dá cor e protege a pele, diferente dos negros e afrodescendentes, que são mais imunes ao câncer.
Posso usar qualquer fator de proteção solar
Mito! A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda um FPS 30, com proteção UVA também. Mas o fator deve ser adequado a cada tipo de pele.
Manchas e pintas podem virar câncer da pele
Verdade! Os sinais e marcas da pele podem desencadear a doença, pois além da exposição excessiva ao sol, também há o fator genético a ser considerado.
Não preciso me preocupar com dias nublados
Mito! Mesmo com o tempo fechado há incidência de raios ultravioleta (UVB e UVA). O sol continua emitindo radiação por trás das nuvens. O ideal é usar filtro solar.
O câncer da pele não causa dor
Verdade! O câncer da pele é indolor. O paciente deve procurar assistência médica, principalmente quando as pintas mudam de cor ou formato. Feridas que sangram ou não saram, também devem ser verificadas pelo dermatologista.
A doença é contagiosa
Mito! O câncer da pele não é contagioso, nem transmitido pelo contato físico. Mas a incidência de casos diretos na família, pais e irmãos, deve ser considerada. Na dúvida consulte o médico para analisar manchas, pintas e feridas na pele
O bronzeamento artificial pode causar câncer
Verdade! Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o uso de câmaras de bronzeamento artificial antes dos 35 anos, aumenta em 75% o risco da doença, entre outros riscos, como dermatoses e envelhecimento precoce. Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Instituto Nacional do Câncer (INCA) Fonte: blog.examineja.com.br