Câncer de pele: entenda como ocorre
Fique por dentro sobre o mais perigoso câncer de pele, caracterizado pelo aumento e escurecimento de pintas, o melanoma é um tipo de câncer com alta taxa de mortalidade. Livre de metástase e diagnosticado cedo tem cura.
1. O que é?
Ele aparece quando os melanócitos (células que dão cor à pele) escurecem com o bronzeamento e repartem-se, dando origem à neoplasia, um tecido recém-formado. A incidência da doença é maior em pessoas com histórico familiar ou de pele clara e com sardas. Tem alta taxa de mortalidade e é diagnosticado em apenas 3% de todos os cânceres de pele identificados.
2. Sintomas
A doença se caracteriza em pintas que mudam de cor, coçam, descamam e sangram. Em caso de pessoas que tenham pintas desde o nascimento, estas, com o passar do tempo, podem se tornar um câncer. Os quadros mais graves estão presentes nas palmas das mãos, solas dos pés e genitálias.
3. Diagnóstico
O exame clínico é indicado para verificar se houve penetração do câncer na pele ou nos tecidos subcutâneos, o que pode ser feito por meio da dermatoscopia, análise que usa um aparelho de lente especial para enxergar a epiderme, ou da biópsia, que é o procedimento no qual se corta uma amostra do tecido para posterior análise em laboratório.
4. Prevenção
Evite exposição ao sol, principalmente das 10 h às 16 h, utilize óculos escuros, guarda-sol, chapéu e filtro solar de fator igual ou superior a 30. O filtro solar deve ser aplicado nas áreas mais visíveis, meia hora antes da exposição. Reaplique o produto a cada duas horas ou após contato com a água. O filtro solar deve ser usado todos os dias e não ser exclusivo para praia. Consulte um dermatologista e saiba qual o melhor produto para o seu tipo de pele.
5. Tratamento
A retirada do melanoma é feita basicamente por cirurgia que alivia os sintomas e proporciona melhor condição de vida ao paciente. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser empregadas, dependendo do estágio no qual o câncer se encontra. Quando há metástase, na maioria das vezes, não existe cura.
*Por Fernanda Emmerick | Colaborou Priscila Pegatin | Fonte Dolival Lobão, coordenador de dermatologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) | Infográfico Helton Gomes (Escala Imagens) | Infográfico Tumor Luiz Lentini (Escala – Imagens) | Adaptação Kelly Miyazzato.
Fonte: revistavivasaude.uol.com.br