Você vive sem açúcar?
Você vive sem açúcar ou ele faz parte de sua dieta de forma irrestrita? Até que ponto você sabe que não está viciado em um tipo de alimento? A professora de inglês e atleta de Crossfit Fernanda Surian pesquisou muito sobre o tema e fez uma experiência com o próprio corpo e afirma: há vida após o açúcar ser banido da dieta.
Você vive sem açúcar? Essa pergunta é tão importante que você deveria fazer uma lista dos alimentos que consome todos os dias para descobrir a resposta. Para Fernanda Surian, era algo muito difícil até que ela se propôs a uma experiência drástica: “eu pesquisei muito e as informações são alarmantes. Se você não for alguém realmente preocupado com a alimentação e com os resultados dela para seu organismo, certamente você não passa um só dia sem açúcar. E não esqueça que toda farinha branca se transforma em açúcar assim que você a engole. Ficou assustado? Pois devia mesmo”, enfatiza a atleta.
Fernanda conta: “Eu tinha muita inflamação no corpo e, no final de 2017, fiz uma primeira tentativa, quando tirei os doces da dieta. Não deu certo e logo voltei. Agora, estou há mais de 30 dias sem consumir açúcar. Tomei essa decisão depois de fazer o curso Crossfit Level One, no final do ano passado. A ideia é mesmo muito empírica: você tem que retirar um alimento da sua dieta por 3 semanas e depois introduzi-los aos poucos, observando as reações do seu organismo”. Fernanda também revela que, para ela, funcionou tirar todo o açúcar e não apenas os doces: “eliminei o açúcar mesmo e todo alimentado industrializado em que ele está presente. Na primeira semana tirei também o glúten, e reintroduzi devagar a partir da segunda semana. Não fez diferença! Ou seja, meu problema é mesmo com o açúcar”.
O mais importante dessa experiência, os resultados: “eu sei que é bem complicado, na nossa realidade de hoje, fazer uma dieta 100% sem açúcar, porque isso realmente significa consumir mais produtos in natura. Mas os resultados estão sendo espetaculares. Basicamente, meu corpo ficou mais leve e menos inflamado, o que significa que as dores do pós-treino foram reduzidas e em um nível muito satisfatório!”. Para Fernanda, está sendo uma experiência extremamente positiva, mas será que funciona para todo mundo? Ela lembra: “cada um responde de forma diferente aos alimentos, então, antes de entrar em uma aventura dessas (acredite, é punk!), tem que entender primeiro o que está te fazendo mal e consultar uma nutricionista!”
A questão é que existe uma série de alimentos que podem causar inflamação crônica no organismo (lembrando que tumores crescem exatamente em ambientes inflamados), e talvez você esteja se sentindo mal porque está comento errado. E apesar de muitos dos alimentos que contém corantes, adoçantes, alimentos feitos com farinha branca, entre outros, serem prejudiciais para todo mundo, é claro que somos únicos e cada caso é diferente. Então, vale novamente lembrar que o acompanhamento nutricional é fundamental. “O ideal é buscar ajuda profissional, de um nutricionista ou nutrólogo e descobrir juntos os alimentos mais adequados para cada caso”, completa Fernanda.
Fonte: Gazeta Esportiva