Ser saudável custa mais caro

Estudo realizado nos Estados Unidos revela que pessoas mais saudáveis vão gastar mais dinheiro quando se aposentarem

Você é uma pessoa que cuida da alimentação, se exercita e se considera saudável? Pois então deveria guardar mais dinheiro para a aposentadoria do que quem fuma, come mal ou tem outros hábitos pouco saudáveis. Um estudo feito pelo Empower Institute mostra que, como as pessoas saudáveis têm uma expectativa de vida maior, elas acabarão precisando de mais dinheiro quando se aposentarem.

A pesquisa foi realizada nos Estados Unidos e mostra que, um homem de 65 anos com diabetes tipo 2 deveria ter guardado o equivalente a R$ 353.200,00 (ou US$ 88.300,00) para gastar com custos médicos. Um homem da mesma idade que seja fumante, vai precisar de R$ 459.600,00 (US$ 114.900,00), enquanto uma pessoa com boa saúde e sem vícios teria que reservar R$ 575.200,00 (US$ 143.800,00) para esses gastos. A explicação para isso está na expectativa de vida de cada perfil. Alguém com diabetes tipo 2 vive, em média, 78 anos. Um fumante tem expectativa de vida de 81 anos enquanto um homem saudável deve viver 87 anos.

A pesquisa também revela que, nos Estados Unidos, mulheres gastarão mais dinheiro do que os homens com saúde candos e aposentarem, já que vivem, em média, mais tempo. A boa notícia para as pessoas saudáveis – se é que podemos considerar isso uma boa notícia – é que embora gastem mais dinheiro no todo, no mês a mês os gastos com saúde são menores. O Empower Institute estima que uma mulher saudável de 65 anos gastará R$ 1784 (US$ 446) por mês, enquanto uma com diabetes tipo 2 desembolsará R$ 2056 (US$ 514) para cuidar da sua saúde e uma com problemas cardiovasculares terá que gastar R$ 2108 (US$ 527) por mês.

Poucos, porém, são os adultos que chegam saudáveis aos 65 anos. Segundo o estudo, apenas 20% dos que estão chegando a aposentadoria podem ser considerados saudáveis. Os demais 80% têm algum tipo de condição como diabetes, câncer doenças cardiovasculares ou fazem uso de tabaco.

Fonte: epocanegocios.globo.com/colunas/Financas-de-Bolso/noticia/