7 cuidados com a pele das crianças
O Sol é fundamental para a saúde e funcionamento do corpo, mas merece cuidado, especialmente com crianças e bebês
As férias acabaram, mas o verão não. E mesmo sem praia e piscina, alguns cuidados básicos devem ser tomados pelos pais em relação à exposição das crianças aos raios solares. A dermatologista da Unimed Santa Bárbara D’Oeste, Americana e Nova Odessa, Elisa Cosimo, explica que é por meio dos raios do tipo ultravioleta B que nosso organismo obtém a vitamina D, que melhora a absorção de cálcio e previne o raquitismo, mas que algumas precauções simples devem ser tomadas com as crianças.
1. Sol na hora certa é essencial
Durante os seis primeiros meses de vida, o bebê não deve ser exposto diretamente ao sol. A partir desse período, o sol está liberado, mas com moderação e proteção solar, claro. Recomenda-se, que o bebê tome banho de sol por 5 a 10 minutos diários, pela manhã cedo (antes das 10h) e no fim da tarde (após as 16h).
2. O efeito da radiação é acumulativo, atente-se
A pele do bebê é muito sensível e pode queimar facilmente, causando queimaduras ou danos irreversíveis na pele, como fotoenvelhecimento e câncer de pele. Pode parecer exagero, mas está longe disso. A incidência de câncer de pele aumenta ano a ano e a principal causa é a exposição ao sol. O efeito da radiação é acumulativo.
3. Algumas pessoas são mais suscetíveis aos efeitos do sol
Claro que você vai proteger seu bebê haja o que houver, mas existem alguns casos em que a pessoa está ainda mais sujeita aos efeitos danosos do sol. Crianças de pele clara, cabelos loiros, ruivos ou castanhos claros e de olhos claros, pessoas com sardas ou quem já tenha histórico de câncer de pele na família.
4. Bebês com menos de 6 meses não devem usar protetor solar
A regra inicial é que não se deve passar protetor solar em bebês de até 6 meses de idade. Dos 6 meses aos 5 anos de idade, recomenda-se o uso dos filtros infantis, que geralmente contêm menos substâncias químicas capazes de induzir sensibilização da pele da criança. O filtro solar ideal é o que protege da radiação UVA e UVB, tem no mínimo FPS 30, e eles devem ser reaplicados regularmente depois que a criança sai da água, ou quando ela sua muito
Filtro solar se usa diariamente, lembrando que as luzes fluorescentes também emitem radiação e estão presentes nas salas de aula ou até mesmo em casa. Sem contar a exposição solar indireta, que também causa agressão a pele.
5. Roupas com proteção solar são ótimas aliadas
As roupas com proteção solar são uma inovação no mercado. Blusas, regatas, chapéus, bermudas e até maiôs infantis capazes de proteger contra os raios UV. Nessas roupas “tecnológicas”, o tecido usado é a poliamida misturada ao dióxido de titânio, que é um protetor solar muito resistente.
6. Hidratação é chave para tratar insolação
A gente faz de tudo pra isso nunca acontecer, mas caso seu filho passe por um episódio de insolação o correto é levá-la imediatamente para um local bem arejado (ventilado), sombreado e hidratá-la por via oral. Podem ser utilizados soro caseiro, água de coco, além da própria água potável. O ideal é obter assistência médica imediata.
7. Os cuidados não acabam nunca
É necessário evitar o uso de água quente, preferindo o uso de água morna durante o banho. O uso de esponja e qualquer esfoliante na região afetada é contraindicado. O sabonete deve ser hidratante para não irritar a pele e deixá-la mais ressecada. Aplicar hidratantes com substâncias cicatrizantes como Aloe Vera, Camomila e Alfa Bisabolol, que promovem reestruturação da pele. Tomar bastante água gelada, sucos naturais e água de coco. Essas bebidas combatem a desidratação causada pela exposição ao sol.
Consultoria: Dra. Elisa Cosimo, dermatologista da Unimed Santa Bárbara D’Oeste, Americana e Nova Odessa e da Clínica Médica Cosimo Dermatologia.
Fonte: www.paisefilhos.com.br