Manchas na pele
Todo mundo já se incomodou com alguma mancha na pele ou com alguma pintinha que destoa no corpo. Algumas, aprendemos a ignorar, mas outras conseguem chamar nossa atenção toda vez que olhamos no espelho.
Na maioria das vezes entendemos e classificamos todas como manchinhas, sem realmente investigar com ajuda profissional qual a origem delas e, muito menos, tratá-las. Pensar que o tratamento é caro demais ou muito difícil nos limita, porém o que não sabemos é que na maioria das vezes é fácil tratar ou eliminá-las e também prevenir seu surgimento.
Antes de tudo, elas precisam ser classificadas por algum profissional habilitado, para saber se poderão ser retiradas por procedimento estético ou se deverão ser examinadas e removidas para uma biópsia visando investigação para câncer de pele.
Se você preferir não ir logo marcando uma consulta com dermatologista, procure outras opções como um enfermeiro esteticista, fisioterapeuta dermato-funcional ou bioquímico esteticista, entre outros, que normalmente atuam em clínicas próprias de estética e podem classificar as suas manchinhas.
Um tipo de mancha que comumente nos deixa irritadas toda vez que olhamos no espelho é o chamado melasma cujo surgimento mais comum ocorre durante a gestação ou na adolescência, devido à influência hormonal. Estas são manchas bem específicas encontradas em nosso rosto, região da testa, embaixo dos olhos e em cima dos lábios. Elas demandam um tratamento um pouco mais invasivo, pois precisa-se chegar na base celular para destruir as células (melanócitos) que causam o malasma.
Com o envelhecimento, nossa pele acaba sofrendo danos do sol e criando manchinhas chamadas de melanose solar, ou mancha senil. São manchas que aparecem mais em locais expostos ao sol como dorso das mãos, rosto e colo. O tratamento já é um pouco menos invasivo e pode ser feito com peelings químicos, ou com procedimentos que demandam equipamentos tecnológicos como a luz intensa pulsada. Geralmente dão bons resultados e sem muita dor.
Porém, o melhor tratamento é a prevenção!
O nosso bom e velho protetor solar ainda é a melhor das opções. Procure usá-lo todos os dias, de preferência 2 vezes ao dia. Atentar ao fator de proteção e ao tipo de pele pode ajudar na adequação do uso. Não é porque você fica morena facilmente, ou porque tem uma pele morena que não deve usar o protetor! Use e abuse dele, da mesma forma que as pessoas que têm fototipo 1-2 (peles claras). Já para as peles que tendem a ser oleosas procure aqueles que tenham efeito matte para que não fique com aspecto “brilhoso”. E quem gosta da base e maquiagem no dia a dia, aproveite aquelas que já vêm com fator de proteção.
Lembrar todo dia do protetor solar é um hábito que precisa ser criado. Leve-o em sua bolsa, deixe sobre a pia do banheiro ou em algum lugar visível para aprender a incluí-lo na rotina, assim como escovar os dentes ou pentear os cabelos pela manhã. Ele é o nosso melhor amigo, e daqueles que só agregam e trazem coisas boas, sem contraindicações.