Brasileira desenvolve chip que detecta 18 tipos de câncer em 15 minutos

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Brasileira desenvolve chip que detecta 18 tipos de câncer em 15 minutos

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Equipe do ConquerX (Deborah Zanforlin, à esq.) recebeu a medalha de prata em premiação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Foto: reprodução.

Um chip que identifica 18 tipos de câncer por meio de um exame de sangue está sendo desenvolvido pela biomédica e professora universitária brasileira Deborah Zanforlin. O pequeno dispositivo, que integra um biossensor denominado ConquerX (do tamanho de um laptop), promete dar o resultado em cerca de 15 minutos. Caso o câncer seja detectado ainda no estágio inicial, é possível aumentar em até 70% a chance de cura de pacientes.

O diagnóstico é possível, segundo a pesquisadora, pois as células cancerígenas liberam determinados marcadores sanguíneos, que são mapeados através do aparelho. Por isso, mesmo quando ainda não é possível detectar a doença por meio de tomografias ou raios X, o diagnóstico já pode ser feito.

Atualmente, a tecnologia está na fase de pesquisa clínica, que acontece através de testes com pacientes. “No momento, estamos iniciando as avaliações com pacientes com câncer de pulmão”, explica a biomédica. Ela prevê que, depois dos testes clínicos requeridos pela Anvisa e Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, em inglês), o ConquerX deverá liberado para uso em 2 ou 3 anos. Como o equipamento é portátil , ele pode ser transportado facilmente para lugares mais remotos.

O dispositivo será portátil, podendo ser levado para lugares mais remotos. Foto: ConquerX

Premiação

Em 2015, Deborah – que é professora da Faculdade Boa Viagem (FBV|DeVry), no Recife, e do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (Unifavip|Devry), em Caruaru (Agreste pernambucano) – se uniu a profissionais da Argentina, Vietnam, Espanha e Eslováquia e fundou uma startup voltada para o aperfeiçoamento e divulgação do ConquerX. Também no ano passado, ela recebeu a medalha de prata em uma premiação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). No começo de abril, a brasileira viajou para a Universidade de Stanford para apresentar o dispositivo na categoria Life Science da competição BioSciKin, feita pela universidade americana.

Fonte: Gazeta do Povo