Estava eu pensando cá com os meus botões sobre algo do meu universo particular… que talvez não seja tão particular assim e você consiga se identificar!

Pensei naqueles dilemas da vida que vêm sem avisar e a gente, sem escola ou manual, tem que enfrentar. Não estou falando de “tragédias gregas” (claro que elas têm sua hora e lugar), mas de momentos que, por menores ou até mais insignificantes que pareçam ser, tiram o sono, desconcentram e pedem de nós atitude.

O mundo ao redor às vezes acontece num ritmo que atrapalha o nosso passo e num grande descompasso tudo o que a gente quer é gritar socorro! Preciso pôr em ordem o meu dia, a minha vida… a começar pela minha cama!

E nessa ansiedade disfarçada de descaso, como você se organiza, se reinventa? Afinal, há tanta vida lá fora e aqui dentro… Bom aqui dentro, me recuso a ficar inerte.

Quando aquela pedra insiste em ficar no sapato e aí o quê? Quem sabe, você é daqueles que chora, faz mil promessas a si mesmo sobre coisas que precisam mudar. Quem sabe o príncipe virou um chato… Mas e aí?

Qual é o seu combustível para esses momentos? O que faz você reagir, dar um basta?

Nessa intensa conversa com botões, notei-me obstinada… pra lidar com meus dilemas, pra não cair no marasmo que a ansiedade tão furtivamente impõe.

Thaís Soler