
Uma palavrinha
Você tem alguma mania? Eu tenho várias, mas uma em particular tem se destacado ultimamente. Talvez pela característica recorrente que ela tem ou quem sabe pelo simples fato de algumas pessoas acharem, no mínimo, bonitinho (olha ele aí) e outras, nem tanto assim.
Tenho a tendência de usar diminutivos, com bastante frequência. Preciso confessar que nunca vi problema neles (ainda não vejo) e não tinha percebido sua presença constante em meu vocabulário. Mas o fato é que eles estão aí, os meus companheiros do dia a dia na hora que tenho intenções diferentes para algumas palavras.
Ah, não me leve a mal. Os diminutivos são recursos tão necessários para mostrar o valor que damos a algo pelo que já temos algum apreço. Vai muito além do clichê daquela conotação negativa de querer diminuir a importância, com desprezo. Se usado com o sentido e no contexto certo, você pode dizer muitas outras coisas…
Eu tento! Se consigo? Daí você precisa perguntar para quem convive comigo, aos meus amigos… Pode ser que alguém diga que sou exagerada quanto ao uso. Eu gosto de comer um peixinho, de assistir um filme de amorzinho, já reparei que estava chovendinho e até mesmo fiquei com uma febrinha… Mas e se eu for exagerada? Sinceramente, não ligo…
Já falei uma vez de como gosto de palavras, e algumas com todo seu significado e sonoridade devem ser ditas e escritas como são. Mas há aquelas que não precisam de toda essa formalidade e ao usar o diminutivo, é como se fosse o meu carinho na palavra, a minha maneira de deixá-la mais especial, mais próxima de mim.
Agora se você quer saber o porquê, se há uma necessidade de eu fazer isso, vou lhe responder que não, apenas há a minha vontade. Li por aí que o mundo parece mais acolhedor, mais familiar com os diminutivos, que fica mais fácil e até divertido de se encarar. Eu não poderia concordar mais, vai depender da sua perspectiva e sua disposição como tudo na vida…